A Esclerose Múltipla se caracteriza, principalmente, por inflamação
do sistema nervoso central, onde a capa protetora das fibras nervosas,
denominada mielina, sofre uma agressão, a desmielinização. A mielina está
distribuída por todo sistema nervoso central e tem por função acelerar a
propagação do estímulo nervoso e quando agredida a consequência é uma redução
nesta velocidade e com isto o prejuízo funcional. Os sintomas experimentados
são vários e estão diretamente ligados à região do sistema nervoso central
agredida, como perda da visão de um olho, desequilíbrio, perda de força nos
membros, descontrole urinário, fadiga, dificuldade à deglutição, espasmos
musculares, dormências, incoordenação motora, entre outros.
Embora ainda sem cura, existem medicações que reduzem a
atividade inflamatória e suas consequências para o sistema nervoso, minimizando
a quantidade e a gravidade dos surtos, com a consequente diminuição das
incapacitações. A realidade e o
prognóstico da patologia nos dias atuais são bastante diferentes do passado,
por conta dos avanços da medicina e das novas abordagens terapêuticas.
Munidos de mais conhecimentos e ferramentas inovadoras, os
profissionais da saúde oferecem tratamentos multidisciplinares que melhoram
significativamente a qualidade de vida, o controle de surtos e sintomas dos
pacientes.
Dra.
Liliana Russo
CRM
59.209 - Neurologista
obrigada Dra pelo esclarecimento
ResponderExcluirmto esclarecedor, obrigada
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