Fonte: http://livingdesign.com.br/2015/08/desenho-universal-um-design-de-conceito-simples-mas-que-e-vital/#.WC46pvorLIU |
Vocês sabiam que existem 7 princípios do desenho universal
(desenvolvido em 1997 na Carolina do Norte)? Esses princípios funcionam como um
guia para a criação e elaboração de projetos inclusivos, tentando abranger ao
máximo todos os tipos de pessoas.
A seguir vou falar um pouco sobre esses 7 princípios:
1- USO EQUITATIVO (IGUALITÁRIO)
O lugar deve proporcionar a mesma utilização a todas as
pessoas, evitando segregar qualquer grupo ou minoria, por exemplo, um comércio
com porta automática é útil para pessoas com cadeira de rodas ou amputados nos
membros superiores, mas também é útil para a mãe ou o pai que está levando um
carrinho de bebê, para aqueles que não têm muita força nos braços ou pessoas
que estão carregando sacolas.
2- USO ADAPTÁVEL
O mobiliário e os espaços devem atender pessoas com
diversas preferências, podendo ser adaptável para qualquer uso. Exemplo: mesas com cadeiras fixas servem para dificultar a
vida de todos, dos baixinhos que provavelmente vão ficar longe da mesa, quem é
alto fica com a perna apertada e quem usa cadeira de rodas simplesmente não
consegue utilizar a mesa. Por isso, a melhor opção é uma mesa com cadeiras
móveis, que cada pessoa poderá usar de acordo com a sua necessidade.
3- SIMPLES E INTUITIVO
Um lugar ou símbolo que seja de fácil entendimento, independente
do conhecimento, habilidade de linguagem, nível de concentração ou idade. Sabe
aquele desenho que indica banheiro feminino ou masculino? Pois é, TODOS sabem o
que significa aquele desenho.
4- INFORMAÇÃO PERCEPTÍVEL
Quando a informação chega a todas as pessoas de forma
eficaz, mesmo que sejam necessárias várias formas de comunicação (símbolos,
letras em relevo, braille).
5- TOLERANTE AO ERRO (SEGURO)
O local minimiza os riscos de acidentes, intencionais ou
não. Dessa forma, o que é mais utilizado se torna acessível, o que é perigoso é
eliminado ou isolado do alcance das pessoas. Exemplos: elevador com censores em várias alturas, para não
correr o risco da porta fechar enquanto estiver entrando alguém; escadas e
rampas com corrimão.
6- BAIXO ESFORÇO FÍSICO
Algo que é utilizado com o mínimo de esforço, sem causar
cansaço. Por exemplo, torneiras com sensor ou maçanetas tipo alavanca, que
exige um menor esforço do que maçanetas de girar.
7- ABRANGENTE
Muito parecido com o primeiro princípio, porém este se refere
ao espaço físico. É um local com dimensões mínimas necessárias para que todas
as pessoas possam utilizá-lo, independente do tamanho, da deficiência ou da
mobilidade. Exemplo: um banheiro acessível que contempla todas essas
pessoas.
Arquiteta
Estudou Arquitetura e urbanismo na instituição de ensino Universidade Presbiteriana Mackenzie.
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