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Fitoterápicos são
medicamentos que têm como princípio ativo exclusivamente derivados de drogas
vegetais. Eles são caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de
seu uso, como também pela constância de sua qualidade. São regulamentados, no Brasil, como medicamentos convencionais e têm que apresentar critérios
similares de qualidade, segurança e eficácia requeridos pela ANVISA para todos
os medicamentos. Com o objetivo de estimular as defesas naturais do organismo,
essa área é notoriamente empregada nas culturas indígena e africana. Nos
monastérios, na era medieval, os religiosos dedicavam-se ao seu estudo e
aplicações clínicas.
Os fitoterápicos podem advir
de substâncias in natura, manipuladas ou industrializadas e têm se tornado cada
vez mais populares entre os povos de todo o mundo. A fitoterapia, apesar de
considerada por muitos como uma terapia alternativa, se enquadra dentro da
chamada medicina alopática.
As plantas medicinais são
aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como
remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a
planta e saber onde colhê-la e como prepará-la. Quando a planta medicinal é
industrializada para se obter um medicamento, tem-se como resultado o
fitoterápico. O processo de industrialização evita contaminações por
microorganismos, agrotóxicos e substâncias estranhas, além de padronizar a
quantidade e a forma certa que deve ser usada, permitindo uma maior segurança
de uso. Os medicamentos fitoterápicos industrializados devem ser registrados no
ANVISA/Ministério da Saúde antes de serem comercializados.
O uso adequado de
medicamentos fitoterápicos auxilia no combate à doenças infecciosas, disfunções
metabólicas, doenças alérgicas e traumas diversos, entre outros, deve ser
utilizado mediante orientação médica.
O consumo de fitoterápicos e
de plantas medicinais tem sido estimulado com base no mito “se é natural não
faz mal”. Porém, ao contrário da crença popular, eles podem causar diversas
reações, como intoxicações, enjoos, irritações, edemas (inchaços),alterações na
pressão arterial, problemas no sistema nervoso central, fígado e rins, que
podem levar a internações hospitalares e até mesmo à morte, dependendo da forma
de uso. Pensar que “O QUE É NATURAL
NÃO FAZ MAL” é ERRADO! Portanto, procure sempre orientação de profissional de
saúde e evite a automedicação.
Fitoterápicos também podem
ser manipulados em farmácias de manipulação autorizadas pela vigilância
sanitária e, neste caso, não precisam de registro sanitário, mas devem ser
prescritos por profissionais habilitados.
Para saber se o fitoterápico
é registrado pela anvisa sempre verifique na embalagem o número de inscrição do
medicamento no Ministério da Saúde. Deve haver a sigla MS, seguida de um número
contendo 9 ou 13 dígitos, iniciado sempre por 1. Há a possibilidade de buscar o
registro do produto no site da ANVISA, consultando o link: http://www7.anvisa.gov.br/datavisa/Consulta_Produto/consulta_medicamento.asp.
Ao encontrar um produto sendo vendido como fitoterápico que não tenha registro
na ANVISA, você deve comunicar a Vigilância Sanitária de sua cidade ou estado,
ou denunciar à ANVISA, mediante mensagem para o e-mail: gmefh@anvisa.gov.br.
Seguem links de alegações terapêuticas fitoterápicas:
Fonte: Google imagens |
Mayara Ribeiro Baptista
Nutricionista
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