terça-feira, 20 de setembro de 2016

Fitoterápicos medicamentosos


Fonte: Google imagens

Fitoterápicos são medicamentos que têm como princípio ativo exclusivamente derivados de drogas vegetais. Eles são caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, como também pela constância de sua qualidade. São regulamentados, no Brasil, como medicamentos convencionais e têm que apresentar critérios similares de qualidade, segurança e eficácia requeridos pela ANVISA para todos os medicamentos. Com o objetivo de estimular as defesas naturais do organismo, essa área é notoriamente empregada nas culturas indígena e africana. Nos monastérios, na era medieval, os religiosos dedicavam-se ao seu estudo e aplicações clínicas.

Os fitoterápicos podem advir de substâncias in natura, manipuladas ou industrializadas e têm se tornado cada vez mais populares entre os povos de todo o mundo. A fitoterapia, apesar de considerada por muitos como uma terapia alternativa, se enquadra dentro da chamada medicina alopática.

As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colhê-la e como prepará-la. Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico. O processo de industrialização evita contaminações por microorganismos, agrotóxicos e substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve ser usada, permitindo uma maior segurança de uso. Os medicamentos fitoterápicos industrializados devem ser registrados no ANVISA/Ministério da Saúde antes de serem comercializados.

O uso adequado de medicamentos fitoterápicos auxilia no combate à doenças infecciosas, disfunções metabólicas, doenças alérgicas e traumas diversos, entre outros, deve ser utilizado mediante orientação médica.

O consumo de fitoterápicos e de plantas medicinais tem sido estimulado com base no mito “se é natural não faz mal”. Porém, ao contrário da crença popular, eles podem causar diversas reações, como intoxicações, enjoos, irritações, edemas (inchaços),alterações na pressão arterial, problemas no sistema nervoso central, fígado e rins, que podem levar a internações hospitalares e até mesmo à morte, dependendo da forma de uso. Pensar que “O QUE É NATURAL NÃO FAZ MAL” é ERRADO! Portanto, procure sempre orientação de profissional de saúde e evite a automedicação.

Fitoterápicos também podem ser manipulados em farmácias de manipulação autorizadas pela vigilância sanitária e, neste caso, não precisam de registro sanitário, mas devem ser prescritos por profissionais habilitados.

Para saber se o fitoterápico é registrado pela anvisa sempre verifique na embalagem o número de inscrição do medicamento no Ministério da Saúde. Deve haver a sigla MS, seguida de um número contendo 9 ou 13 dígitos, iniciado sempre por 1. Há a possibilidade de buscar o registro do produto no site da ANVISA, consultando o link: http://www7.anvisa.gov.br/datavisa/Consulta_Produto/consulta_medicamento.asp. Ao encontrar um produto sendo vendido como fitoterápico que não tenha registro na ANVISA, você deve comunicar a Vigilância Sanitária de sua cidade ou estado, ou denunciar à ANVISA, mediante mensagem para o e-mail: gmefh@anvisa.gov.br

Seguem links de alegações terapêuticas fitoterápicas: 


Fonte: Google imagens

Mayara Ribeiro Baptista
Nutricionista


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