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Vamos voltar lá no início e falar um pouco sobre a doença??? Ok, às vezes alguns nem gostam de relembrar, mas têm algumas pessoas que não sabem, por isso, conversei com a minha neurologista Luciana Bahia que explicou os sintomas e a hora certa para procurar um médico.
Sabemos que a Esclerose Múltipla é uma doença crônica e autoimune, do sistema nervoso central, que leva à desmielinização. “É a principal causa de sequelas neurológicas em adultos jovens, ocorrendo com maior frequência em mulheres entre 20 e 40 anos”, lembrou.
E, segundo Luciana, acredita-se que a doença seja desencadeada pela combinação de fatores genéticos e ambientais, como determinadas infecções virais e baixos níveis de vitamina D.
A maioria dos pacientes apresenta uma forma da doença denominada remitente-recorrente, que consiste na ocorrência de surtos com duração acima de 24 horas e que melhoram após um período variável: “Nestes surtos ocorrem alterações neurológicas que podem ser muito variáveis e dependem do local do encéfalo ou da medula espinhal onde ocorre a desmielinização, isto é, o ataque à bainha de mielina dos axônios”, complementa a neurologista.
Principais sintomas:
Se você perceber algo diferente procure um médico. Até coloco um parênteses aqui e digo que ao descobrir a sugestão de Esclerose Múltipla o principal sintoma que tive foi a fraqueza muscular na perna direita.
Agora leia e diga qual foi seu principal sintoma, está bem?
- Borramento ou perda visual: causada pela inflamação do nervo óptico
- Visão dupla
- Fraqueza muscular de membros superiores e/ou inferiores
- Dormência ou formigamentos em membros,
- Desequilíbrio, alterações da marcha
- Incoordenação de movimentos, dificuldade com atividades manuais, falta de precisão com movimentos finos,
- Disfunção urinária (por exemplo, incontinência) e do trânsito intestinal
- Fadiga, Alteração do humor e da memória
Fique esperto, acompanhe seu tratamento, pois toda queixa neurológica nova ou piora de um déficit antigo precisam ser valorizados pelo paciente que deve comunicar de imediato seu neurologista. “No entanto, é importante ressaltar que nem toda piora de um sintoma já existente significa um novo surto. Isto pode acontecer em condições como febre, atividade física intensa, infecções, desidratação e temperatura ambiental elevada e nestes casos, também chamados de pseudosurtos, não é indicada pulsoterapia e sim corrigir a causa dentre as citadas”, citou a doutora.
Diante de um sintoma novo ou piora de uma queixa antiga, procure seu neurologista, pois este deverá avaliar se há a ocorrência de um surto e definir a conduta a ser tomada, podendo ser necessária internação hospitalar para uso de medicação intravenosa e até mesmo mudança do tratamento de manutenção.
Agora estão todos por dentro, não é mesmo???
Ainah Carvalho
Jornalista
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