Fonte: psicologiaacessivel.net |
Quando recebi o diagnóstico de Esclerose Múltipla, eu acreditava que ela era uma doença invisível e que só se
tornaria visível se deixasse sequelas graves em meu corpo. Sequelas estas
que poderiam ser vistas sem nenhum esforço pelas demais pessoas.
Mas eu estava enganada... completamente enganada. E percebi isso em 30 segundos, pois foi o que tempo que levei assistindo o vídeo abaixo:
A Esclerose Múltipla não é invisível. Eu não sou invisível. Nenhuma das pessoas que a tem são invisíveis. Muito pelo contrário, somos cerca de 2,5
milhões em todo o mundo e mais de 30 mil no Brasil. Como então podemos ser
invisíveis? Como a Esclerose Múltipla pode ser invisível se ela nos provoca tantos sintomas?
O que falta é a
desmistificação da doença, a superação de preconceitos, maior número de
campanhas de divulgação e, acima de tudo, nunca deixarmos de acreditar que, excetuando algumas peculiaridades, somos pessoas tão iguais a quaisquer outras.
Temos vida além da Esclerose
Múltipla porque somos nós que a temos e não ela que tem a nós.
A Esclerose Múltipla tem mil
faces. Tem a face da Maria, do Luiz, da
Bruna, do João, da Wilma, do Peter, do Marcelo, do John, do Estevão, da Luiza,
da Bete, da Marcela, da Heloísa, da Lilian, do Pedro, do Wilson, do Antonio, do Rodrigo, da Amy, da Andressa,
da Paula, do Willian, da Meg, da Vanessa, do Fábio, do Josias, do Tiago, da Bianca, da Verônica, da Claudia, da Fabiana, da Sílvia, do Henrique, do Wagner, da Mae, da Fernanda, do Carlos, do
Andre, do Alexandre, da Ivi, da Sueli, da Ingrid, da Tamara, da Raquel, do Julio, da Priscila, da
Solange, da Fabíola, do Augusto, do Leandro, da Teresa, da Tatiana, do Daniel,
do Danilo, do Flávio, da Cristiane, da Rosana, do Ângelo, do Manuel, da Thaís,
da Marlene, da Carmem, da Sophie, do Cleyton, da Cris, da Márcia, do Mateus, da Rose, da Tânia, da Jennifer, da Maiara, da Mônica, do Alan...
A bem da verdade, por mais que pareçam, alguns dos sintomas da Esclerose Múltipla são tão invisíveis assim. O vídeo abaixo mostra como, ao olhar bem mais fundo, esses sintomas
pulam aos nossos olhos. É preciso apenas aguçar o olhar e a sensibilidade.
Bete Tezine
Muito bom seu texto como sempre, Bete querida!!!
ResponderExcluirBeijão
Pensam ser problemas de coluna, na maioria das vezes..., Mas sempre que posso, apresento-a para as pessoas.
ResponderExcluirPensam ser problemas de coluna, na maioria das vezes..., Mas sempre que posso, apresento-a para as pessoas.
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