Fonte: clinicasantafe.com.br |
As mulheres com esclerose múltipla (EM) podem enfrentar riscos para a sua saúde se optarem por determinados tratamentos para infertilidade. No entanto, é importante destacar que a gravidez é uma opção para as mulheres com a doença. Na verdade, a gravidez pode reduzir o número de crises da esclerose múltipla.
Até
1950, a maioria das mulheres com esclerose múltipla era aconselhada a evitar a
gravidez pelo temor que a gestação poderia agravar a esclerose. As pesquisas, desde então, têm mostrado o
oposto, especialmente às mulheres entre o segundo e o terceiro trimestres de gestação.
“No
entanto, tratamentos para infertilidade que empregam as tecnologias de
reprodução assistida, tais como a fertilização in vitro (FIV), podem piorar os
sintomas de esclerose múltipla. Um estudo argentino mostrou que as mulheres com esclerose múltipla
que se submeteram aos tratamentos de reprodução humana assistida tiveram seus
sintomas agravados. A pesquisa, publicada na revista Annals of Neurology, envolveu 16 mulheres com esclerose múltipla
que foram submetidas a um total de 26 ciclos de reprodução assistida. 15
voluntárias saudáveis e 15 mulheres com esclerose múltipla que não estavam
fazendo tratamentos para engravidar, empregando as técnicas da reprodução
assistida, serviram como controle. 75% das mulheres com esclerose múltipla
descobriram que os sintomas da doença agravaram-se com os tratamentos de
infertilidade. Mais de 70% experimentaram novos sintomas e 27% das mulheres
descobriram que seus sintomas existentes tornaram-se piores”, afirma o
neurologista, Willian Rezende do Carmo, CRM-SP 160.140.
As
mulheres com esclerose múltipla que pretendem engravidar e enfrentam fatores de
infertilidade precisam ser avisadas por seus neurologistas que as técnicas de
reprodução humana assistida, ou seja, o próprio tratamento para infertilidade,
pode aumentar significativamente o risco de novas exacerbações. “Então, elas
podem decidir o que fazer. Elas podem continuar adotando as formas naturais de
engravidar ou podem optar por correr os riscos. Até a publicação deste estudo, as informações sobre esta questão estavam apenas
parcialmente disponíveis”, informa o médico.
Embora
o número de pacientes no estudo argentino seja pequeno, alguns estudos
anteriores sugeriram o mesmo: os tratamentos de infertilidade podem causar
mudanças na atividade da EM.
A
principal diferença entre este estudo e os demais é
que este analisa especificamente as técnicas de reprodução humana assistida,
onde as mulheres recebem hormônios (GnRH) para liberar as gonadotrofinas e
estimular a produção dos folículos nos óvulos. O GnRH é responsável pela
liberação dos folículos dos óvulos. Os agonistas de GnRH são usados para
impedir a ovulação natural durante a fertilização in vitro. O emprego do
hormônio GnRH não é o único tratamento
de infertilidade disponível para as mulheres. Há outras opções terapêuticas.
Preparando-se para o que a gravidez pode trazer
Reduzir
as doses dos hormônios pode fazer com que o tratamento de infertilidade seja
mais seguro para as mulheres com esclerose múltipla? Os pesquisadores ainda não
sabem, precisam investigar mais. “A questão levanta a possibilidade dos
especialistas em infertilidade trabalharem em conjunto com os neurologistas e
fazerem ajustes no tratamento de infertilidade para as pacientes com esclerose
múltipla”, defende Willian Rezende.
O
médico ainda destaca que, se mesmo ciente dos riscos, a mulher decidir ir em
frente e empregar as técnicas de reprodução humana assistida, será preciso
adotar medidas para melhor gerir uma exacerbação da esclerose múltipla. “Isso
porque ela vai estar em risco aumentado de uma recaída. É importante que ela
preste atenção ao próprio corpo e procure ajuda médica o mais cedo possível se
os seus sintomas da esclerose múltipla se agravarem. É recomendável também
organizar a ajuda no caso dos sintomas de esclerose múltipla piorarem após o
parto. As técnicas de reprodução assistida podem induzir também uma recaída
pós-parto. É necessário ter a certeza de contar com o apoio necessário para
cuidar de si mesmo e do recém-nascido”, orienta o neurologista.
Willian Rezende do
Carmo
Neurologista - CRM-SP 160.140
Para saber mais sobre a esclerose múltipla, acesse nossa playlist de vídeos
sobre o tema:
Prefiro não correr riscos !
ResponderExcluirPassei dois anos com anovulação, quando a mulher deixa de ter ovulos.
ResponderExcluirNo meu caso, devido a quimioterapia que fiz, para cessar os surtos da esclerose.
Fiquei arrasada, muito mal com a notícia da infertilidade. Dois anos sem menstruar, exames: pós menopausa precoce.
Meus neuros não me autorizaram a fazer a ovodação, adoção de ovulos.
A forma da esclerose que tenho é muito agressiva e seria um risco tomar os hormônios, depois de muito chorar, fui em busca de uma alternativa que não me causasse mal, encontrei na net duas saídas, o chá do inhame, que depois substitui pelo elixir e pela pílula do inhame, pois o chá in natura é muito agressivo e uma medicação homeopática,folliculinum e ovarium vendida na net.
Recebi autorização do meu médico, usei estes medicamentos por dois anos, voltei a menstruar e depois de seis meses menstruando, engravidei, graças a Deus.
Meu filho já tem nove meses, graças a Deus!
Boa sorte as restantes e muito cuidado com as inseminações. Filho de coração, também é filho!
Passei dois anos com anovulação, quando a mulher deixa de ter ovulos.
ResponderExcluirNo meu caso, devido a quimioterapia que fiz, para cessar os surtos da esclerose.
Fiquei arrasada, muito mal com a notícia da infertilidade. Dois anos sem menstruar, exames: pós menopausa precoce.
Meus neuros não me autorizaram a fazer a ovodação, adoção de ovulos.
A forma da esclerose que tenho é muito agressiva e seria um risco tomar os hormônios, depois de muito chorar, fui em busca de uma alternativa que não me causasse mal, encontrei na net duas saídas, o chá do inhame, que depois substitui pelo elixir e pela pílula do inhame, pois o chá in natura é muito agressivo e uma medicação homeopática,folliculinum e ovarium vendida na net.
Recebi autorização do meu médico, usei estes medicamentos por dois anos, voltei a menstruar e depois de seis meses menstruando, engravidei, graças a Deus.
Meu filho já tem nove meses, graças a Deus!
Boa sorte as restantes e muito cuidado com as inseminações. Filho de coração, também é filho!