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Você
tem Esclerose Múltipla e pretende engravidar?? Acompanhe nosso texto!
O
diagnóstico da Esclerose Múltipla, por si só, já assusta o paciente, pois os pensamentos negativos
surgem até mesmo por não saber exatamente o que é a doença. Ao
procurar o neurologista você começa a tomar a medicação e tudo vai bem e aí, depois de um tempo, você tem a felicidade de receber a notícia de gravidez. Na grande maioria das vezes é felicidade para a mulher. Mas no caso de uma paciente com Esclerose Múltipla, junto à euforia da descoberta vem a preocupação com os futuros riscos e surgem mil indagações: eu
posso ter filhos? Como faço com a medicação? Eu posso continuar tomando? Vai
trazer riscos para a criança? Meu filho também vai ter essa doença?
Conversamos
com a neurologista Luciana Mendes Bahia que nos tirou algumas dúvidas.
Para
começar, pergunto a você leitor: sabe quais são os sintomas da doença? Luciana
citou que os principais são estes: borramento ou perda visual (causada pela
inflamação do nervo óptico); visão dupla; fraqueza muscular de membros
superiores e/ou inferiores; dormência ou formigamentos em membros; desequilíbrio,
alterações da marcha; incoordenação de movimentos (dificuldade com atividades
manuais, falta de precisão com movimentos finos); disfunção urinária (por
exemplo, incontinência) e do trânsito intestinal; fadiga; alterações do humor e
da memória.
Futuras
mamães podem ficar tranquilas. A neurologista nos explica que a Esclerose Múltipla não é
transmitida pela gestante ao bebê, apesar da influência genética na patogenia
da doença. “Menos de 5% dos bebês de mães com Esclerose Múltipla terão o
problema ao longo da vida”, explica. Luciana lembra que a gravidez não parece interferir
no agravamento da EM, “pelo contrário, a frequência de surtos diminui durante a
gestação e as possíveis explicações são as alterações hormonais e imunológicas
que ocorrem neste período”. Mas prestem atenção, a ocorrência de surtos volta a
aumentar logo após o parto. “A situação ideal é a de uma gravidez planejada em
que a mulher se encontre livre de surtos clínicos ou piora radiológica recente,
desta forma a medicação pode ser suspensa três meses antes da concepção e assim
permanecendo durante o período gestacional com segurança”. Ela ainda alerta:
“no entanto, em casos de surtos, é possível o uso de pulsoterapia com
corticosteroide nos casos em que o déficit neurológico cause prejuízo funcional
importante para a gestante e evitando-se seu uso em especial no 1º trimestre”,
explica.
Por
isso mamães podem ficar tranquilas!! Mas lembro que durante a gravidez é
necessário acompanhamento especial com seu neurologista para dizer o momento
certo de retomar o uso das medicações e assim ter uma gestação tranquila.
Ainah Carvalho
Jornalista
Estou entrando na 25 semana de gestacao,um menino!descobri a EM a tres anos atras...mas nunca deixei de realizar meus objetivos na vida...tratei dois anos.Quando estabilizou meus medicos liberaram do interferon e tres meses apos engravidei.Tudo normal me sinto muito bem...meu foco agora esta no Felipe.Mas lembrando sempre com o acompanhamento dos neuros e do gineco/obst.eh muito importante!Boa sorte futuras mamis!!! ;)Parabens pelo blog informacoes sao de suma importancia.
ResponderExcluirParabéns pelo texto. Didático e claro.
ResponderExcluirParabéns pelo texto. Didático e claro.
ResponderExcluirParabéns pelo excelente texto... Descobri a EM a 6 meses, e foi através de uma gravides.. Infelizmente não consegui ir adiante com minha gestação... mais sonho eM ser mãe. ....
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