sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Ações terapêuticas do Hibiscus



Fonte: Google imagens

A natureza é uma grande fonte de compostos bioativos, metabólicos secundários do metabolismo das plantas que por sinal apresentam inúmeras atuações biológicas. Cientes desse potencial,  as grandes indústrias farmacêuticas  e nutracêuticas, em conjunto com grupos de pesquisadores, vêm dando atenção especial às descobertas e estudos comprovados  das novas plantas.
O Brasil é o pais que mais se destaca em pesquisa taxonômica e estudos de maior impacto da América latina. As plantas medicinais representam a forma mais antiga de tratamento utilizado pelos seres humanos.
Resultados do metabolismo secundário das plantas, os compostos bioativos são o maior grupo de substâncias não energéticas presentes nos alimentos de origem vegetal. Em outras palavras, o metabolismo  secundário das plantas surgiu em paralelo ao processo evolutivo como um mecanismo de defesa contra a radiação ultravioleta e contra alguns patógenos. Estudos pré-clínicos comprovam  a ação farmacológica de alguns  constituintes do metabolismo secundário das plantas, já conhecidos como FLAVONOIDES, ALCALOIDES, TRITERPENOS, SAPONINAS, TANINOS, CUMARINAS, entre outros.
Após investigações farmacológicas, constatou-se  alguns efeitos biológicos associados a esse gênero de plantas como ação anti-hipertensiva, anti-inflamatória e antioxidante, contribuindo  assim  com a beleza da  pele e o restante do corpo que estarão protegidos contra o envelhecimento (ação dos radicais livres) e doenças cardiovasculares, sua ação diurética a torna uma forte aliada na luta contra a retenção de líquidos, o famoso inchaço, que acaba com o humor de qualquer um. Esses fitos são justificados pela presença de quercitina, cianidinas e vitaminas A e E, além de caratenoides. 
Entre outras espécies, a Hibiscus (H.acetosella Welw. ex Hiern) é uma das mais conhecidas e estudadas. Sua principal função  é de inibir a enzima conversora  de angiotensina (ECA) que, consequentemente, gera a redução dos níveis pressóricos, além do controle de perfil lipídicos (gordura). Esses resultados já foram comprovados em humanos. 
Porém,  é necessário moderação e cuidados para absorção dos benefícios da planta. Para preparar o chá, coloque 1 colher de sopa cheia da folha desidratada em 1 litro de água e deixe em infusão por 10 minutos (em um a jarra de vidro) e tome ao longo do dia. Se quiser incrementar o chá, pode ferver junto algumas rodelas de maçã, cravo e canela. Pessoas com hipertensão devem  evitar os termogênicos naturais, como o gengibre e a canela. 
ATENÇÃO: o uso de dosagens excessivas pode causar disfunção intestinal como diarreia, por isso seguir a per capita correta trará melhores resultados objetivos.

A orientação para a compra das folhas é que sempre exista o registro ANVISA (Agência de Vigilância Sanitária) na embalagem. 

Mayara Ribeiro Baptista
Nutricionista




Formada em Nutrição pela FAINC - Faculdades Integradas Coração de Jesus.
Nutricionista do CHM - Centro Hospitalar Municipal de Santo André - SP.





Um comentário:

  1. Muito esclarecedor tirando o foco que é um chá que so emagrece , gostei da informação ♥

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