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A natureza é
uma grande fonte de compostos bioativos, metabólicos secundários do
metabolismo das plantas que por sinal apresentam inúmeras atuações
biológicas. Cientes desse potencial, as
grandes indústrias farmacêuticas e
nutracêuticas, em conjunto com grupos
de pesquisadores, vêm dando atenção especial às descobertas e estudos
comprovados das novas plantas.
O Brasil é o pais que mais se destaca em pesquisa
taxonômica e estudos de maior impacto da América latina. As plantas medicinais
representam a forma mais antiga de tratamento utilizado pelos seres humanos.
Resultados do metabolismo secundário das plantas, os
compostos bioativos são o maior grupo de substâncias não energéticas presentes
nos alimentos de origem vegetal. Em outras palavras, o metabolismo secundário das plantas surgiu em paralelo ao
processo evolutivo como um mecanismo de defesa contra a radiação ultravioleta e
contra alguns patógenos. Estudos pré-clínicos comprovam a ação farmacológica de alguns constituintes do metabolismo secundário das
plantas, já conhecidos como FLAVONOIDES, ALCALOIDES,
TRITERPENOS, SAPONINAS, TANINOS, CUMARINAS, entre outros.
Após investigações farmacológicas, constatou-se
alguns efeitos biológicos associados
a esse gênero de plantas como ação anti-hipertensiva, anti-inflamatória e antioxidante, contribuindo assim
com a beleza da pele e o restante do
corpo que estarão protegidos contra o envelhecimento (ação dos radicais livres)
e doenças cardiovasculares, sua ação diurética a torna uma forte aliada na luta
contra a retenção de líquidos, o famoso inchaço, que acaba com o humor de
qualquer um. Esses fitos são justificados pela presença de quercitina, cianidinas
e vitaminas A e E, além de caratenoides.
Entre outras espécies, a Hibiscus
(H.acetosella Welw. ex Hiern) é uma das mais conhecidas e estudadas. Sua principal
função é de inibir a enzima
conversora de angiotensina (ECA) que, consequentemente, gera a redução dos níveis pressóricos, além do controle de
perfil lipídicos (gordura). Esses resultados já foram comprovados em humanos.
Porém, é
necessário moderação e cuidados para absorção dos benefícios da planta. Para
preparar o chá, coloque 1 colher de sopa cheia da folha desidratada em 1 litro
de água e deixe em infusão por 10 minutos (em um a jarra de vidro) e tome ao
longo do dia. Se quiser incrementar o chá, pode ferver junto algumas rodelas de
maçã, cravo e canela. Pessoas com hipertensão devem evitar os termogênicos naturais, como o
gengibre e a canela.
ATENÇÃO: o uso de dosagens excessivas pode causar disfunção
intestinal como diarreia, por isso seguir a per capita correta trará melhores
resultados objetivos.
A orientação para a compra das folhas é que sempre exista
o registro ANVISA (Agência de Vigilância Sanitária) na embalagem.
Mayara Ribeiro Baptista
Nutricionista
Nutricionista do CHM - Centro Hospitalar Municipal de Santo André - SP.
Muito esclarecedor tirando o foco que é um chá que so emagrece , gostei da informação ♥
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