segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Espasticidade


Fonte: neuronrn.com.br/artigo/33/espasticidade-o-que-e-e-quais-as-opcoes-de-tratamento

A espasticidade é o aumento do tônus muscular (hipertonia muscular), devido ao qual os músculos ficam contraídos e o seu relaxamento não depende da vontade própria do indivíduo. Essa contração involuntária ocorre pela presença de lesões no Sistema Nervoso Central (SNC).

É uma sequela neurológica, portanto incurável, mas passível de tratamento, podendo ser controlada através de fisioterapia, medicamentos, infiltrações musculares com substâncias químicas (tais como toxina botulínica).

A espasticidade causa dificuldades em movimentar-se e sensações de peso, podendo provocar então dores e deformidades músculo-esqueléticas.

Na pessoa com Esclerose Múltipla, essa alteração é mais acentuada em músculos dos membros inferiores, dificultando o andar, podendo ocorrer também nos membros superiores. A intensidade da contração muscular altera conforme algumas situações, como por exemplo, exposição ao frio, quadros infecciosos (principalmente infecções de urina), estresse físico ou emocional, obstipação intestinal (intestino preso há alguns dias), entre outros.

O tratamento mais simples e eficaz para controlar a espasticidade é o exercício de alongamento muscular, pois através dele alcançamos o relaxamento do músculo e o movimento das articulações. Esses exercícios devem ser realizados diariamente, conforme orientação do fisioterapeuta. Usa-se também, no tratamento, aparelho de corrente elétrica indolor, como o FES (Functional Eletrical Stimulation) para obter movimento articular e, dependendo do caso, para fortalecimento muscular.

Espero ajudar com mais este texto, a compreensão sobre o assunto da espasticidade muscular.

Muito obrigado!



Ricardo Cezar Carvalho
Fisioterapeuta



Sou Ricardo Cezar Carvalho, Fisioterapeuta, Especialista em Neurologia-Funcional e Especialista em Acupuntura. Trabalho com pacientes com Esclerose Múltipla há 16 anos. Realizei vários congressos e palestras sobre a Fisioterapia na Esclerose Múltipla.






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