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Qual o seu limite? Essa é uma
pergunta muito complexa e com diversas variáveis. Noto que nem sempre o que
funcionou hoje pode ser aplicado amanhã ou é similar para todos que lidam com
o mesmo diagnóstico.
Às vezes para um
"esclerosado" é necessário um dia de repouso para fazer uma atividade
simples, um passeio ou sair para resolver questões ligadas ao tratamento.
Acredito que um
sentimento comum entre os que lidam com a EM é que quando não conseguem sair de
suas camas, concretizarem suas tarefas ou afazeres, essa inércia
impacta de forma conflitante e não é nada fácil lidar com tal condição.
Realizei essa
indagação no grupo para outros colegas. A seguinte resposta foi descrita: também sinto o mesmo, mas é fundamental aceitar e não remoer que é pior.
É desafiador não
pensar sobre, principalmente quando mora-se sozinha como no meu caso, outros
quando possuem uma família para cuidar...enfim, cada um sabe onde esse limite
surge e interfere.
Diariamente, tenho
que repensar esses questionamentos, pois tinha a visão que ficar parada era um desperdício de tempo e algo
relacionado à inutilidade. Fora que nessas ocasiões aumenta a ansiedade para resolver inúmeras
questões.
A aparência ou até
mesmo limitações por alguma sequela dos surtos nem sempre podem ditar o seu
limite, mas adaptar-se de forma constante e perceber que podemos ocupar ou
encontrar uma solução nesse tempo, seja com uma atividade que esteja acessível, pois é essencial desenvolver novas habilidades.
Jennifer Araujo
Bacharel em Comunicação Social - produção editorial, apaixonada por música, viagens, teatro e fotografia. Diagnosticada com esclerose múltipla desde 2013.
É... temos que conhecer e respeitar nossos novos limites que vieram junto com a EM !
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